Refletir sobre o humanismo me rendeu uma máxima. Não existem homens tão bons que não podem se corromper, não existem homens tão maus que não podem se redimir. Assim como não existem deleites nem tormentos extremos capazes de durar a vida toda.(VOLTAIRE, p. 111) Homens nunca são determinados por algo externo, homens são influenciáveis. É impossível reduzir o homem ao que lhe foi imputado, sempre há algum grau de escolha própria e livre. E por haver uma escolha livre, pode se escolher a mudança, seja para melhor ou pior.
Não me é possível ter certeza no que acabei de afirmar acreditar. Eu creio e sou convicto no humanismo não por ela ser comprovada mas por me parecer a mais ideal. Por isso, eu não posso imaginar que existam homens sumamente perversos, que não possam se redimir. Não sei o que pensar sobre psicopatas. Pessoas limitadas a serem más, incapazes de sentir empatia, remorso e arrependimento. Eu não consigo imaginar, ou não quero imaginar, o que pra mim dá na mesma.
Não me é possível ter certeza no que acabei de afirmar acreditar. Eu creio e sou convicto no humanismo não por ela ser comprovada mas por me parecer a mais ideal. Por isso, eu não posso imaginar que existam homens sumamente perversos, que não possam se redimir. Não sei o que pensar sobre psicopatas. Pessoas limitadas a serem más, incapazes de sentir empatia, remorso e arrependimento. Eu não consigo imaginar, ou não quero imaginar, o que pra mim dá na mesma.
Se eu me iludir com um mundo de homens bons, eu posso sofrer, mas não
devo levar sofrimento a ninguém, mesmo para os maus. Se eu me iludir com um
mundo de homens maus, eu posso me proteger e/ou vingar, mas através de levar
sofrimento a alguém, inclusive àqueles que são bons. Fazer o mal aos maus não é
corrigi-los, não é dá-los o que merecem, não é fazer justiça. É apenas igualar-se a eles.
Os Pensadores: VOLTAIRE, 1978, Dicionário Filosófico, São Paulo, Abril Cultural
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